quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Introdução a Pneumatologia - A personalidade do Espírito Santo (Part 1)


Antes de fazermos algumas considerações a respeito da Divindade  e Obras do Espírito Santo, gostaríamos de destacar a sua personalidade. A Bíblia, em algumas ocasiões, descreve o Espírito de maneira impessoal; contudo, em tais situações, a mesma apenas realiza descrições das suas operações o sopro que preenche, a unção que unge, o fogo que ilumina e aquece, a água que é derramada e o dom do qual todos participam.
Não obstante, o Espírito Santo é conhecido como a terceira pessoa da trindade, Portanto se faz necessário comprovamos a luz das Escrituras as características da personalidade do Espírito; Logo, a pergunta que surge é esta "O Espírito Santo possui personalidade? O Espírito Santo pode ser considerado uma pessoa distinta do Pai e do Filho"?
Podemos afirmar que as características de personalidade são "inteligência, emoção e desejo, ou ainda, autoconsciência e autodeterminação"; Myer Pearlman faz o seguinte comentário sobre as  características de Personalidade atribuídas ao Espírito Santo:
"[...] Ele exerce os atributos de personalidade: mente (Rom. 8:27); vontade (1 Cor. 12:11); sentimento (Efés 4:30). Atividades pessoais lhe são atribuídas: Ele revela (2 Ped. 1:21); ensina (João 14:26); clama (Gál. 4:6); intercede (Rom. 8:26); fala (Apo. 2:7); ordena (Atos 16:6,7); testifica (João 15:26); Ele pode ser entristecido (Efés. 4:30); contra ele se pode mentir (Atos 5:3), e blasfemar (Mat.12:31,32). Sua personalidade é indicada pelo fato de que se manifestou em forma visível de pomba (Mat. 3:16) e pelo fato de que ele se distingue dos seus dons (1 Cor. 12:11)"(PEARLMAN, 2006, p. 228). 
Podemos perceber, a Luz das sagradas Escrituras, mais duas fortes evidências da Personalidade do Espírito Santo, sendo elas:

Pronomes pessoais são usados para se referir a ele

Um dos maiores argumentos quanto a personalidade do Espírito Santo, encontra-se na exegese das passagens que se encontram no Evangelho de João, quando “Jesus Cristo se refere ao Espírito usando um pronome pessoal masculino, ἐκεῖνος, mesmo o substantivo grego Πνεύμα, sendo neutro (Jo 14.17; 16.8,13,14)”. (ERICKSON, apud, MAIA, 2014, pg. 466).


O Espírito Santo é chamado de consolador

Segundo Trench (apud MAIA, 2014) da mesma forma que o designativo consolador (παράκλητος) é aplicado a Cristo, indicando a sua personalidade (Jo 14.16; 1Jo 2.1), o mesmo pode ser dito em relação a pessoa do Espírito Santo. Na perícope que se encontra em Jo 14.16 quando Jesus Cristo se utiliza da expressão “outro consolador”, o mesmo refere-se a uma pessoa numericamente distinta que viria substituir outra; um consolador semelhante a ele.

" και εγω ερωτησω τον πατερα και αλλον παρακλητον δωσει υμιν ινα μενη μεθ υμων εις τον αιωνα" 

"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre"

 
Portanto, sabendo que um “Consolador é aquele que conforta, exorta, guia, instrui e defende [...]” (MAIA, 2014, pg. 466), compreendemos instantaneamente que o Espírito de hipótese alguma pode ser considerado com uma força ou influência - Este conceito é predominante dentro de algumas seitas Cristãs - O Espírito Santo possui os atributos, propriedades e qualidades de personalidade, logo, o mesmo é um ser Pessoal.


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Por que Judas Beijou a Cristo?





O foco deste deste texto é apresentar exatamente duas razões Bíblicas-Históricas pelo qual Judas precisou beijar a Cristo na fatídica noite da traição relatada nos evangelhos. Precisamos ter em mente que a traição de Judas fora algo meticulosamente planejado e arquitetado pelo mesmo, Judas levou em consideração vários fatores que poderia decorrer no início, durante e após a Traição, e se preparou para que o seu plano viesse a ter êxito e nada fugisse do controle. O próprio Beijo de Judas em Cristo é um dos inúmeros exemplos que poderíamos citar que demonstra todo o cuidado de Judas para com o plano da Traição e o seu sucesso.
O Beijo de Judas em Cristo era algo necessário para que o plano da traição fosse concluído com êxito. As Sagradas Escrituras afirma que tal ato de Judas fora um Sinal "O traidor havia combinado um sinal com eles" Contudo, um grande questionamento que sempre existiu no meio da Cristandade é este: "Quais razões levou a  judas  entender que era necessário identificar a Cristo com um sinal (Gr. σημειον)"? Estaremos apresentando dois motivos principais para Judas ter entendido que o Beijo em Cristo se Fazia necessário.

Em primeiro lugar, uma das razões que levou a Judas precisar ter que Beijar a Cristo na noite da traição está intrínseco na perícope "O traidor havia combinado um sinal com eles, dizendo-lhes: "Aquele a quem eu saudar com um beijo, é ele; prendam-no" (Mt 26.48). Subtendemos portanto, através da leitura de tal texto, que era necessário identificar a Cristo, para que fosse evitado que um outro discípulo fosse tomando de assalto; e assim Judas o Fez "E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e o beijou" (V. 49).

É interessante notar que o Evangelista Mateus na passagem que relata a traição - Capítulo 26 - usou duas expressões no grego para a Palavra Beijo, a primeira "Aquele a quem eu saudar com um φιλήσω - Beijo" (V. 48) e a segunda "Eu te saúdo, Rabi; e o κατεφίλησεν -  beijou" (V. 49), demonstrando que Judas não se limitou apenas a Beijar a Cristo, mas Juntamente com o Beijo o Abraçou demonstrando assim afeição.

No primeiro motivo percebemos que a identificação de Cristo era necessária para que fosse evitado que um outro discípulo fosse arrebatado no lugar de Cristo. Em alguns manuscritos apócrifos que tratam sobre o motivo do Beijo de Judas em Cristo esta essência - a identificação de Cristo - é preservada,  mesmo repleto  de conteúdos fantasiosos e míticos. Por isso a pergunta que surge é a seguinte: " Por que Judas se preocupou tanto em identificar a Cristo com um Sinal? Era possível que Cristo fosse confundido com algum outro discípulo"?

Sim, era possível! Averiguando a história Crista-Primitiva existe uma tradição Católica - Universal - Extremamente forte, e defendida por grandes estudiosos do Novo Testamento, "Tiago, Filho de Alfeu, conhecido também como Tiago Menor, discípulo de Cristo (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13) possuía uma grande semelhança física com Jesus, ao ponto de chegar a ser trabalhoso distinguir-se um do outro.

"Uma tradição ainda mais interessante e, talvez mais plausível, é preservada nas Lendas Douradas, uma compilação de sete volumes sobre a vida dos santos, elaborada por Voragine, Bispo de Gênova, em 1275 d.C. Ali relata-se que Tiago, filho de Alfeu, de tal sorte assemelhava-se a Jesus no corpo, no semblante e na conduta, que era trabalhoso distinguir-se um do outro. O beijo de Judas no Jardim do Getsêmane, de acordo com essa tradição, tornou-se necessário para certificar que Jesus e não Tiago, seria feito Prisioneiro" (DeBarros; Aramis C.; Doze Homens, Um Missão - Um perfil Bíblico-Histórico dos doze discípulos de Cristo. Hagnos, Pag, 361)

Esta tradição está baseada na alegação que Tiago Menor e Jesus possuíam uma relação de parentesco. As tradições apontam que Maria a mãe de Tiago (Mt 27.56; Mt 28.1), era Prima de Maria, mãe de Jesus; se esse parentesco pudesse ser comprovado, torna-se aceitável  esta tradição que envolve Tiago e Jesus Cristo e as respectivas semelhanças um com o outro. Entretanto, dada algumas outras circunstâncias que levaram a Judas planejar o Beijo em Cristo - Infelizmente devido ao tempo e espaço não estaremos abordando -  tal tradição é bastante coerente, preenchendo uma lacuna existencial e suprindo assim uma necessidade Histórico-Contextual tanto para Teólogos  como para pregadores e leitores das Sagradas  Escrituras sobre o motivo principal que levou a Judas ter que Beijar a Cristo.



Fontes:

O Mundo do Novo Testamento - J.l Packer, Merril C. Tenney e Willian White Jr
Doze Homens, Um Missão - Aramis C. DeBarros
Comentário Bíblico Moody - Everett F. Harrison
Novo Testamento Interlinear Analítico - Paulo Sérgio Gomes e Odayr Olivetti 
https://revavds.blogspot.com.br/2015/10/por-que-judas-traiu-jesus-com-um-beijo.html
https://artigos.gospelprime.com.br/por-que-judas-precisou-beijar-jesus/




segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A Bíblia e a Ciência

A Precisão afirmativas da Bíblia nas diferentes Áreas da Ciência Moderna.




                                       



É bem verdade que a Bíblia de maneira nenhuma é um livro científico; pois a finalidade da Bíblia é revelar o Criador – Deus. Há dois grupos extremamente distintos que os teólogos se utilizam para explicar como é dada as revelações que Deus faz de si mesmo para a humanidade, estes dois grupos são denominados: Revelação Geral de Deus e Revelação especial de Deus -  A Bíblia está inclusa no grupo “Revelação Especial de Deus”. O Teólogo Henry Clarence Thiessen nos define revelação especial da seguinte maneira: 
“Como revelação especial queremos dizer aqueles atos de Deus pelos quais ele dá a conhecer a si próprio e a sua verdade em momentos especiais e a povos específicos”. 

Além  das Sagradas Escrituras, também poderíamos citar como outros exemplos de revelação especial, a pessoa do nosso maravilhoso Senhor Jesus Cristo, milagres e profecias. Entretanto, mesmo a Bíblia não sendo um livro científico, convém salientarmos que ela faz afirmações científicas, ou seja, ela adentra sim!! No campo da ciência; e como de se esperar da mesma sabendo que ela é proveniente de Deus, e o mesmo não mente, não erra e não falha (Nm 23.19) a Bíblia é altamente precisa quando adentra neste campo.
Estaremos fazendo uma síntese das principais afirmações científicas existentes na Bíblia, convém falarmos antecipadamente que todas as afirmações existentes na Bíblia foram descobertas muito tempo depois pela ciência. Gloria a Deus por isto!



HISTÓRIA DA CRIAÇÃO
(Na Bíblia 1450 a.C.; na ciência, os anos 1900)


Os dez passos da criação do Gênesis (Gn 1.1.2; 1.3; 1.6-7; 1.9-10; 1.11; 1.14-18; 1.20-21; 1.24; 1.26; 1.22) estão de acordo com a lista de ordem dos mesmos eventos, conforme definidos pela ciência. A probabilidade de “adivinhar” aleatoriamente esta ordem seria de aproximadamente Uma chance em quatro milhões, similar à probabilidade de ganhar na loteria com um único bilhete. (A moderna astronomia, física, química, paleontologia e geologia nos confirma o quanto a Bíblia é precisa).




CICLO HIDROLÓGICO
(Na Bíblia: 3000 e 935 a.C.; na ciência, nos anos 1700)

(Jó 36.27,28) “Porque reúne as gotas das águas que derrama em chuva do seu vapor, a qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente”. 3000 a.C.

(Eclesiastes 1.7) “ Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir”. 935 a.C.


Entretanto, a ciência não havia entendido o ciclo hidrológico até esse processo ser corretamente identificado por Perrault e Marriotte em 1700.



O AR TEM PESO
(Na Bíblia 3000 a.C.; na ciência: 1643).

(Jó 28.25) “Quando deu peso ao vento e tomou as medidas das águas”.


Torricelli, um cientista italiano, descobriu a pressão barométrica em 1643.




O TEMPO, O ESPAÇO E A MATÉRIA TIVERAM UM COMEÇO
(Na Bíblia: 1450 a.C.; na ciência: 1916).
(Gênesis 1.1) “No princípio [...]” Isso é uma clara referência ao começo do tempo, matéria e do espaço. No Novo Testamento também encontramos evidências de tal acontecimento. (2 Timóteo 1.9; 1 Coríntios 2.7)


Em 1915 as equações de EINSTEIN sugeriam o começo do tempo, da matéria e do espaço.



O UNIVERSO ESTÁ EM EXPANSÃO
(Na Bíblia: 1000 a.C.; na ciência: 1916)



A deslocação (Expansão) dos céus foi prevista por Albert Einsteen em suas equações gerais da relatividade, e confirmada por físicos como Edwin Hubble muitos anos depois. Como havia sido previsto, o universo estava em expansão. Entretanto, muito antes a Bíblia já havia mencionado esta expansão.


(Salmos 104.2) “Ele cobre-se de luz como de uma veste, estende os céus como uma cortina”.
(Jó 9.2) “Só Deus é capaz de estender o próprio universo[...]”.
(Isaías 40.22) “Ele é o que estende os Céus como uma cortina[...]”.
 




OS PADRÕES GLOBAIS DAS CORRENTES DE VENTOS
(na Bíblia: 1000 a.C.; na ciência, década de 1960)
Foi necessário usar a tecnologia dos satélites para reconhecer exatamente os atuais padrões mundiais das correntes de ventos. Todavia, a Bíblia mencionou a existência de tais padrões muito antes da ciência.


(Eclesiastes 1.6) “O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vendo e volta fazendo os seus circuitos”.


AS CORRENTES DO OCEANO
(na Bíblia: 700 a.C.; na ciência: 1855)


(ISAÍAS 43.16) “Assim diz o Senhor, o que preparou no mar um caminho e nas águas impetuosas, uma vereda”.
(Salmos 8.8) “as aves do céu, os peixes do oceano e tudo o que percorre as correntes marítimas”.

Quando Matthew Fontaine Maury, o pai da oceanografia leu este versículo, o entendeu literalmente; e devido a isto, ele formou os oceanos do mundo e mapeou as principais correntes que desde essa época começaram a ser usadas para a navegação.




A VISÃO AGUÇADA DE UMA ÁGUIA
(na Bíblia: 1000 a.C.; na ciência: 1956)
(Jó 39.29 [NVI]) “De lá sai ela em busca de seu alimento; de longe os seus olhos o vêem”.


A esplêndida visão da águia, mencionada em Jó 39:29, é confirmada por Rutherford Platt no seu livro “The River of Life”, que também mostra a forma incomum em que foi projetado o olho da águia, atestando a sabedoria do Criador.

No respectivo livro supracitado, lemos o seguinte:

“Encontramos os olhos campeões entre todo o reino animal... [nos] olhos da águia, do abutre e do gavião. São tão aguçados que podem olhar para baixo, da altura de uns mil pés [300 metrôs] no ar, e avistar um coelho ou um galo silvestre meio escondido no capim. The River of Life (O Rio da Vida, 1956, pp. 215, 216).


MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DO SOL
(na Bíblia: 1000 a.C.; na ciência: década de 1950)

(SALMOS 19.5-6) “Que é como um noivo que sai de seu aposento, e se lança em sua carreira com a alegria de um herói. Sai de uma extremidade dos céus e faz o seu trajeto até a outra; nada escapa ao seu calor”.


O Astrônomo Berti Lindblad nos informa que “O sol gira a uma velocidade de 250 km/s” – Em torno do centro da galáxia.

Todos sabem que a cada 28 dias aproximadamente, a Lua completa uma volta ao redor da Terra. Também é de conhecimento básico que a Terra, junto com a Lua, executa o movimento de translação ao redor do Sol, que leva 365.25 dias para ser completado. Aliás, não é só a Terra que circunda o Sol, mas todos os planetas, Luas, asteroides e satélites executam esse movimento de translação. O que poucos sabem, no entanto, é que o nosso Sol, com tudo que gira ao seu redor, também circunda alguma coisa, mas essa "coisa" está tão longe que nós nem percebemos o movimento. Estamos falando do centro da Via Láctea, ao redor do qual o Sol e mais de 200 bilhões de estrelas giram. 
Toda a Via Láctea descreve um movimento de rotação ao redor de um ponto central, mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão mais distantes do centro movem-se a velocidades mais baixas do que aquelas que estão mais próximas. 

Nosso Sol descreve uma órbita praticamente circular em torno da Via Láctea e sua velocidade de translação é de 225 km por segundo. Para dar uma volta completa ao redor do centro da Galáxia o Sol leva aproximadamente duzentos milhões de anos.




MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DA TERRA
(Na Bíblia 32-33 d.C.; na ciência: década de 1600)


(Mateus) 24.40-41 “Eu lhes digo: naquela noite duas pessoas estarão numa cama; uma será tirada e a outra deixada (noite). Duas mulheres estarão moendo trigo juntas uma será tirada e a outra deixada (dia) ”.


Como explicar o filho de Deus num “abrir e fechar de olhos” (1Coríntios 15.52) vindo de dia e de noite ao mesmo tempo, senão pelo movimento de rotação da terra?




A TERRA É UMA ESFERA
(Na Bíblia: 700 a.C.; na ciência: 1540)

Em seu livro “Apologia da fé cristã”, Abraão de Almeida nos traz as seguintes informações:

“ Os gregos criam que um de seus deuses, Atlas, a sustentava (Terra). Para outros povos ela estava equilibrada nas costas de um elefante, que estava em pé sobre uma tartaruga a nadar num mar universal; muitos acreditaram que a terra possuía a forma de um disco, circundado por águas. Os egípcios achavam que ela era apoiada por cinco colunas, outros admitiam que o nosso planeta tinha sido chocado por um ovo cósmico. Para Tales de Mileto “O pai da ciência” a terra tinha um formato de um pires. Anaximandro, contemporâneo de Tales, ensinava que a terra era cilíndrica



(Isaías: 40.22). “Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos”.



A TERRA ESTÁ SUSPENSA NUM ESPAÇO VAZIO
(Na Bíblia: 3000 a.C.; na ciência: 1543).

(Jó 26.7, BJK) “É Deus que estende os Céus do Norte sobre o espaço vazio; suspende e equilibra a terra sobre o nada”.


A ciência não havia descoberto isso até a declaração de Copérnico em 1543.


CONCLUSÃO

Qual a probabilidade de todas estas afirmações em um único livro, escrito a 3000 anos atrás, serem apenas sorte/coincidência? Pelo contrário, isto são evidências de que a Bíblia é o único livro que possui "Theopneustos" ou seja, O Sopro de Deus (2 Tm 2.16); são evidências da existência de um  Deus transcendente que tudo Criou e consequentemente conhece as obras de suas mãos. É de suma importância lembrarmo-nos que tais afirmações citadas é uma pequena parte de inúmeras outras afirmações científicas existente nas Sagradas Escrituras. 

A Deus seja dado todo louvor, adoração e honra; para todo sempre amém!




Fontes: 

Examine as Evidências - Ralfh O. Muncaster
Apologia da Fé Cristã - Abraão de Almeida
http://www.apolo11.com/via_lactea.php
https://www.youtube.com/watch?v=nOHKY5_RoQI
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200001235




domingo, 17 de dezembro de 2017

Por que Estudar Teologia?

Alister McGrath, um dos grandes Teólogos e defensor da fé racional do atual século, nos faz deleitar com uma série de argumentos do porquê um cristão deve se preocupar em adentrar no campo da teologia e de preferência buscar uma especialização. E tendo em vista esta preocupação que comungo, estarei trazendo um pequeno resumo dos principais argumentos encontrados no seu livro:



MCGRATH, Alister. Teologia Para Amadores. 1a ed. SP: Mundo Cristão, 2008, 68 p.


O referido autor citado acima, começa a sua argumentação nos levando a uma resposta concreta sobre um dos maiores e principais papéis da teologia: "nos ajuda a expressar o que queremos dizer sobre Deus". Na continuação do seu raciocínio ele toma como base as seguintes premissas.

  • A teologia nos força a fazer perguntas e além disso, nos leva a reflexão. Ela nos oferece a oportunidade de aprofundar o entendimento e o apreço por nossa fé
  • A mesma permite ver os sentidos e ampliar a consciência das maravilhas que podemos encontrar na bíblia que denominamos como ínfimos e simples.
  • A teologia é uma jornada de descobrimentos rumo ao coração da bíblia, ela serve para evidenciar as consequências das afirmações bíblicas existentes e tudo o que possamos encontrar nela.
  • A teologia nos ajuda a fazermos conexões entre os diferentes aspectos da fé. São camadas nos alicerces nos quais podemos crescer construindo uma busca entre a fé e a vida.
  • A teologia permite identificar e apreciar os elementos individuais da fé cristã.

Baseado em todas as premissas acima, o autor nos traz como conclusão a seguinte ideia:



"Estudar teologia é como abrir uma porta. Atrás dela há um mundo de tesouros e podemos pega-los um por um e nos maravilharmos com a sua beleza e riqueza. Abrir a porta da casa de tesouros da teologia cristã é examinar cada um dos grandes temas da fé cristã". Mas convém salientarmos as palavras finais do referido autor: “O que importa na teologia é como aprender mais sobre o Deus vivo e amoroso e servi-lhe por inteiro com a mente e o coração”.

Conclusão: 

É claro que não trouxemos uma série de argumentações ricas em detalhes e com um grande poder de convencimento – a minha ideia não é esta, apesar que eu acredito que tal conteúdo exposto fora suficiente para alcançarmos o nosso objetivo – mas sendo bastante lacônico, desejávamos proporcionar ao nosso leitor a consciência do quanto a teologia se faz necessária a todo o cristão. Pois estamos presenciando cada dia mais o que Deus falou para Oseias: Eis que o meu povo está sendo arruinado porque lhe falta conhecimento da palavra [...] (Oseias 4.6 [BKJ])