Jean-Pal Sartre, B. Russell, Albert Camus, Nietsche, Freud, Stewart C, Fiódor Dostoiévski, Richard Dawkins, H.G Wells, Steve Weinberg, C.S Lewis etc, foram Grandes Pensadores, Intelectuais e ateus, por alguma parte de sua vida ou por toda ela, que compreenderam as implicações do Ateísmo concernente a existência do Homem[1]. Devido a tão compreensão, alguns abandonaram a cosmovisão Ateísta - C.S Lewis é um grande Exemplo - e outros preferiram conciliar, numa tentativa desesperada e de forma contraditória - como veremos - tais implicações existenciais com as consequências de tal cosmovisão. Como bem Frisou Willian L. Craig "Ninguém que conheça a fundo as implicações do ateísmo ousará dizer que tanto faz se Deus existe ou Não", e sabendo disso procuraremos de forma simples, mas não simplista, argumentar que se Deus não existir a vida é sem sentido, sem valor e também sem propósito[2]; conforme bem concluído por Filósofos Existencialistas Ateus, a vida sem Deus é Absurda, ou seja, se Deus não existe, logo, a vida é absurda. Como destacou Willian L. Criag de forma precisa, "se Deus não existir, então, sentido, valor e propósito, são em ultima análise, meras ilusões humanas [...] consequentemente, absolutamente tudo será ilusão a despeito das crenças objetivas que possamos ter em contrário".
A Vida é Absurda
As conclusões ateísta concernente a existência humana leva em consideração um fator primordial, como disse Sartre "Uma vez perdida a eternidade, não faz muita diferença se isso - a morte - demorar muitas horas ou muitos anos". Se Deus não existir, o homem, como todos os demais organismos biológicos, como também o universo estão inevitavelmente fadados a morte. Sartre compreendeu de forma correta que sem a esperança da imortalidade, a vida humana caminha para a cova, a vida humana não passa de uma faísca na escuridão infinita, uma faísca que aparece, emite uma trêmula chama e se extingue. Consequentemente todo mundo deve ficar face a face com "a ameaça do não ser". Embora eu saiba que existo, que estou vivo, também sei que um dia não mais existirei, deixarei de existir, morrerei; logo, o que nos resta é apenas simplesmente aceitar tal fato. a concepção Ateísta não concede escapatória a morte, e tira qualquer esperança do contrário, devido a isso a consequência é que a própria vida se torna algo absurdo, pois não possui nenhum sentido, nem valor nem propósito. Referente a isto, estaremos analisando cada um dos pontos supracitados
A Existência Humana não possui um Sentido Último
Bertrand Russell, um dos maiores Filósofos existencialista, afirmou que Não possuímos nenhuma alternativa concernente a existência, a não ser a opção de construir a nossa vida sobre "a firme fundação do mais obstinado e inflexível desespero", Camus, um filósofo francês argumentou "devemos reconhecer com honestidade o absurdo da vida [...]". Baseado nas concepção Ateísta e consequentemente os desdobramentos que surge de tal cosmovisão surge duas perguntas?
Se todas as pessoas deixam de existir quando morre, então, que sentido último há em viver?
Será que faz alguma diferença no final ter ou não sequer existido?
Na cosmovisão ateísta é impossível encontrar um sentido e importância ultima em acontecimentos vividos, gerados ou influenciados, pois não possui a mínima importância; a humanidade não tem mais sentido do que qualquer outro ser biológico, pois todos necessariamente estão se encaminhando para o não ser - A morte. Não Obstante, a mera duração de existência não faz com que a existência tenha um sentido, o homem precisa mais do que apenas imortalidade para sua vida fazer sentido. Se Deus não existir, mesmo que vivêssemos para sempre, ainda assim viveríamos uma vida sem um sentido último; Willian L. Craig desenvolvendo este ponto no seu livro "Em Aguarda" ele afirma:
"As contribuições de um cientista para o avanço do conhecimento humano, as pesquisas para aliviar a dor e diminuir o sofrimento, os esforços diplomáticos para garantir a paz mundial, os sacrifícios feitos por pessoas de bem, em todo o mundo, para melhorar a sorte da raça humana - tudo isso resultaria em nada"Craig conclui esclarecendo o seguinte:
"E este é o horror do homem moderno: Por ele acabar em nada, ele nada é"
Este horror é chamado por Paul Tillich de "Ameaça do não ser". A ideia que possuímos que um dia não mais existiremos, deixaremos de existir, morreremos, é algo atordoante e ameaçador: pensar que a pessoa que chamo de "mim mesmo" deixará de existir, e não mais será". Sentido não há para a existência humana e consequentemente para nada que envolver o viver humano - Se Deus não existir, essa é a realidade.
O interessante é que muitos ateus procuram criar um sentido para a própria vida, contrariando os seus próprios pressupostos, e consequentemente Isso é completamente inconsistente, pois não há consistência em dizer que a vida é absolutamente ABSURDA e, depois dizer que se pode criar um sentido para a sua própria vida.O universo ou a existência não passa a possuir sentido pelo simples fato de eu lhe atribuir um sentido, tal proposta é um exercício para enganar-se a si mesmo. O problema central concernente a proposta de criar um sentido subjetivo da vida está no fato de ser impossível viver de forma consistente e ao mesmo tempo ser feliz dentro da estrutura de uma cosmovisão como a Ateísta. Se alguém vive consistentemente dentro dela, não será feliz, pois alegará que a VIDA É ABSURDA; se for feliz, é por não viver de forma consistente segundo ao que acredita. Alguém que Não acredita em Deus constantemente estará buscando maneiras para obter sentido, valor e propósito para a sua vida, algo que não é encontrado fora de Deus. logo, sem Deus, o ser humano e o universo são totalmente destituídos de sentido.
Notas
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[1] Todos o conteúdo deste texto fora realizado com base no livro "Em guarda" - Willian L. Criag
[2] Pretendemos abordar em outras duas publicações os pontos: a falta de valor e propósito da existência humana se Deus não Existir.

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